Frequentemente me deparo com comentários relacionando Deus às injustiças que geralmente levam à conclusão de que Ele não existe ou não se importa. Realmente há algo de muito errado com o mundo, o sofrimento de crianças, por exemplo, é algo que nos faz pensar se Deus está vendo e por que, pelo menos aparentemente, não faz nada.
Entretanto, há um ponto de vista que não está sendo considerado.
Tente se imaginar na posição de Deus no momento do nascimento de seu filho Jesus. O descaso é tanto que a mãe, grávida, bate em algumas portas, mas sem que ninguém se lembre quem está por vir, e sem abrigo, nasce Jesus em um estábulo, o seu filho, o filho de Deus, nasce em um estábulo em meio aos animais. Talvez você pense que não havia como adivinhar que o Filho de Deus estava para nascer, porém, na verdade estava tudo avisado, os interessados sabiam a data e como encontrar o local onde deveriam prestar suas homenagens ao Filho de Deus, mas os únicos interessados eram três reis do oriente.
Ainda que a situação de seu nascimento seja ignorada, Jesus vai crescendo e se mostrando ao mundo como o Filho de Deus, fala às multidões sobre o "Reino dos Céus", distribui pão, cura os doentes, expulsa os demônios, "É chegado o Reino de Deus". O que acontece? Preso e espancado até a morte.
Não é muito difícil entender isso, a tamanha injustiça do mundo se deve ao fato de que "o mundo jaz no maligno", o pecado não somente separou o homem de Deus, como também o voltou contra Ele. A injustiça do mundo não é por parte de Deus, mas sim para com Deus e todos os que buscam viver segundo a Palavra de Deus.
Não é difícil nos lembrarmos de alguém a quem perturbavam na escola ou no trabalho por ser ingênuo, não é difícil nos lembrarmos de alguém tomando proveito de alguma situação covarde.
Por mais que nos venha a cabeça que fomos abandonados por Deus, Jesus, antes de voltar para o céu nos deixou uma promessa, a promessa de que nos enviaria um consolador, que nos ajuda em nossas fraquezas, o Espírito Santo.
Não fomos retirados deste mundo, ainda, por termos uma missão a cumprir, mas seremos, em breve.
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